Nesta sexta-feira, 14 de julho, foi realizada uma vistoria em campo na Ascade, com o objetivo de subsidiar os estudos dos reflexos das capivaras no convívio dos sócios, visitantes e colaboradores dos Clubes de Brasilia.

Participaram da inspeção, profissionais do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (SEMA), gerentes do Sindicato dos Clubes (Sinlazer) e da Ascade.

O elevado número de capivaras que circulam nas redondezas dos Clubes e por toda a região do Lago Paranoá tem preocupado dirigentes dos clubes e os órgãos públicos.

A capivara é um dos hospedeiros do carrapato-estrela, o qual transmite a doença Febre Maculosa Brasileira (FMB). A doença é transmitida por esses carrapatos, que funcionam como reservatórios da bactéria, que são microrganismos que causam a doença.

A diretoria da Ascade está atenta aos riscos causados pelos carrapatos e outras pragas, e tem feito periodicamente a limpeza adequada e dedetização nos gramados, com objetivo de manter o Clube livre aos riscos que essas pragas oferecem aos sócios e visitantes, proporcionando e oferecendo bem estar e conforto.

A diretora de Assistência Social da Ascade, Fátima Mosqueira, aproveita a oportunidade para informar ao associado que a Associação tem acionado os órgãos competentes sobre o adequado manejo das capivaras que habitam às margens do Lago Paranoá.

“A Ascade foi um dos três clubes visitados para essa análise, pois tem sido invadido diariamente pelas capivaras, que deixam em seu caminho carrapatos e tem preocupado a diretoria e sócios. Já estamos há alguns anos alertando as autoridades que são responsáveis por esse assunto”.

Segundo Fátima, a diretoria da Ascade, juntamente com a diretoria do Sinlazer foram recebidas pelo presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Roney Nemer, que tem atuado com preocupação à questão e junto ao GDF tem seguido ao projeto que está sendo delineado ao combate da doença provocada pelos carrapatos. Essas medidas preventivas podem nortear a população para que não sofram maiores consequências.

Enquanto isso, a diretoria da Ascade, como os demais clubes à beira lago, aguardam o projeto e o que deve ser feito efetivamente.