Na manhã da quinta-feira, 31 de agosto, 24 conselheiras membros do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM/DF) foram empossadas para o mandato de 2023 a 2025. A cerimônia solene aconteceu no Palácio do Buriti e contou com a presença da governadora em exercício, Celina Leão, além de representantes do poder público, parlamentares e membros da sociedade civil.

O Sindilegis, que foi eleito, por meio de voto, como uma das entidades do Conselho, terá as diretoras Fátima Mosqueira e Magda Helena representando o Sindicato, que também são diretoras da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade).

O evento marcou a segunda posse de conselheiras eleitas para o CDM/DF, um órgão consultivo e deliberativo com o objetivo de formular e propor diretrizes ao Governo do Distrito Federal. A pauta central do conselho abrange temas essenciais, como o combate à violência e à discriminação contra a mulher e a realização de estudos e debates sobre questões de gênero.

O Sindilegis foi reeleito, por meio de votação, como uma das entidades do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal para o biênio 2023-2025. Esta foi a segunda vez que houve um processo eleitoral para o Conselho e o Sindilegis assegurou sua posição para continuar a contribuir para o debate sobre políticas públicas de gênero.

A diretora Interinstitucional do Sindilegis e de Assistência Social da Ascade, Fátima Mosqueira, avalia a responsabilidade do cargo. “Uma das premissas do trabalho no Conselho é cooperar com o governo no desenvolvimento de programas voltados para as mulheres. As questões de gênero e de defesa da integridade física da mulher sempre permearam as ações desenvolvidas no Sindicato. Estamos ansiosos para somar com as entidades eleitas”. A diretora Magda Helena também reforçou a ansiedade em poder atuar pelos direitos das mulheres. “É um desafio grande e que estamos prontas para assumir. Faremos tudo ao nosso alcance para que as mulheres sejam respeitadas e tenham seus direitos garantidos”.

Giselle Ferreira, secretária da Mulher e presidente do CDM/DF, enfatizou a relevância das mulheres organizadas de sindicatos e grupos de movimentos sociais na ampliação do debate sobre políticas de gênero e também na fiscalização das ações. Ela destacou: “As mulheres organizadas, tanto de sindicatos quanto de grupos de movimentos sociais, são de extrema importância para ampliar o debate sobre políticas públicas de gênero – além, é claro, do importante papel fiscalizador das ações”. E completou:
Giselle Ferreira, presidente do conselho, destacou a importância de envolver a sociedade civil no enfrentamento da violência contra a mulher e ressaltou que a escuta é crucial para criar políticas públicas mais efetivas. Ela concluiu: “A gente só vai comemorar quando for zero, nenhuma mulher a menos.”

Durante a cerimônia de posse, Celina Leão ressaltou a gravidade do feminicídio na capital e enfatizou a importância da colaboração entre as novas conselheiras para enfrentar e combater a violência contra a mulher. Neste ano, foram registrados 25 casos de feminicídio no Distrito Federal, uma realidade que demonstra a urgência de ações coordenadas e políticas eficazes.

 

Fonte: Ascom / Sindilegis