As diretoras da Ascade Fátima Mosqueira e Magda Helena, participaram nesta sexta-feira (20), da sessão solene em comemoração aos 200 anos do Arquivo da Câmara dos Deputados e os 200 anos da Taquigrafia Parlamentar no Brasil.

A Taquigrafia Parlamentar no Brasil nasceu com a Assembleia Constituinte de 1823. Naquele momento, José Bonifácio de Andrada e Silva, o patrono da Taquigrafia no Brasil, ficou encarregado de tomar as providências para a contratação de profissionais taquígrafos, e muitos deles aprenderam aquele ofício para fazer uso dele especificamente em serviço àquela Assembleia.

A partir de 3 de maio daquele ano, os primeiros taquígrafos passaram a acompanhar e registrar os trabalhos legislativos. Entre os atributos do produto desse ofício, a nota taquigráfica, está o de garantidor da integridade da informação legislativa autêntica, sendo o taquígrafo responsável por sua veracidade, integridade e autenticidade.

 

As diretoras Fátima Mosqueira (direita), Magda Helena (Esquerda) e a presidente da União Nacional de Taquigrafia, Marilanja Pereira.

Nesses 200 anos, houve muitas mudanças: o gravador, o vídeo, a Internet. Há décadas o trabalho vai se adaptando às diversas mudanças sociais. Agora, a inteligência artificial, em momento de nova adaptação. Enquanto se cria um cenário com tantas imagens e textos falsos que ninguém mais poderá dizer o que é verdade, fica claro o papel de instituições como o Congresso Nacional: proteger a verdade, dar ao registro histórico os fatos como eles de fato ocorreram.

Em meio a um desenvolvimento tecnológico de décadas, a taquigrafia se mantém hígida como tabeliã dos acontecimentos em Plenário e comissões, conservando a confiança da sociedade nos serviços prestados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal como instituições democráticas.